Acabo de ler a transcrição de uma palestra de 1966. Falava sobre perguntas, respostas, liberdade, cérebro velho e cérebro novo. Uma maluquice.
Sobre respostas, dizia que quando a gente faz uma pergunta já está sabendo a resposta. Tanto que formula a pergunta já de acordo com a resposta que quer receber. Teoria da Conspiração 1.
Sobre liberdade: se consegue olhar para a vida e pra frente qdo se é capaz de libertar-se do cérebro velho. O cérebro velho é o que guarda as respostas para as perguntas que já sabemos as repostas. O cérebro novo é o que tem capacidade de olhar para a vida sem esperar a resposta. É o que realmente tem liberdade. Ou seja, entre uma pergunta e uma resposta, deve-se esperar o tempo do impulso passar, serenar e só então pensar na resposta. Esse é o cérebro novo e desapegado dos imediatismos. Essa é a resposta com alma. Teoria da Conspiração 2.
A Teoria da Conspiração 3 é achar que dá pra entender alguma dessas coisas.
Na real o que mais me chamou atencão é que uma palestra de 1966 ocorrida na Suíça já trazia uma imensa preocupação com as respostas, perguntas, com o estilo de vida que se levava. Sim, o texto fala sobre dia a dia atribulado, pessoas sem tempo para entender a vida e pensar nas decisões. Mas espera aí, isso não é coisa de "hoje em dia". Acho que me perdi.
Hoje em dia, além das atribulações, correrias e profunda vontade de ter sucesso, ainda tem a angústia de encontrar alguém, um companheiro, namorado, o que seja, que jogue limpo. Até onde é egoísmo? Até onde não se entregar é cool? Cérebro novo pergunta para o velho. Ou o contrário. Não sei. Deu nó.
Os códigos e as manias mudam, mas não tenho a menor idéia da frequência. Quando eu tinha namorados, antes de casar, eu sabia o que fazer, como lidar com as situações de conquistas, de paquera, de mostrar que estava a fim de algo. Hoje já não sei. Essa vida de solteira tem me dado cada surpresa... Muitas boas. Como amigas, por exemplo. Amigas que partilham das mesmas dúvidas e angústias. Amigas do bem, pessoas com quem eu gosto muito de estar e que, apesar do meu afastamento por alguns períodos, não perderam o vínculo nem a confiança.
Mas tbm tive surpresas ruins. Principalmente considerando que esperei por um bom tempo uma atitude corajosa de alguém que era um covarde e que vai, com certeza, viver médio até o fim dos seus dias. Seja quente ou seja frio. Mas não seja morno. Não comigo.
E voltando a Toria da Felicidade, aquela que fala que ano ímpar é mais legal que par, já estou colhendo os frutos emocionais de ter me libertado de quem não merecia a minha dedicação (mas que a teve). 2009 já está me entregando boa parte do que eu queria. Independente do cérebro velho e das perguntas às respostas que eu já tenho.
Vamos nos divertir? E que venha o carnaval ;-))))
Pp
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