Lendo o post da Santa Adelaide, vejo que me passei muito no número de bizarrices que já estiveram minha vida. Difícil pensar nesta lista multiplicada por dois, somada a uma outra lista de novos tipos, e ainda numa outra de pessoas que nem deu tempo de identificar direito como eram. Afinal saí correndo antes, assustada, detestando, ou com uma peninha (meio arrogante mas real). Algumas vezes querendo mais, e consequentemente fazendo o possível para não querer.
Nem quero pensar nos depressivos, suicidas, amargurados, folgados-querendo-ser-sustentados, mesquinhos, traidores, mal educados (vergonha de levar na casa dos pais), introspectivos (essa é a minha especialidade), os hippies (acham super legal te convidar pra acampar com 35 anos de idade),os sem ambição nenhuma (tipo um amor e uma cabana), e fora os que precisam de espaço (o dele e o do outro). E óbvio, todos aqueles outros que não tivemos a chance de conhecer porque deram defeito nos cinco do primeiro tempo. Mas tem também aqueles que poderiam ter sido legais, mas que decidiram ficar com outra pessoa, ou viver a vida naquele momento com muita liberdade, isto é, pegando geral. Ou porque a história não foi de mão-dupla e eles não sentiram e quiseram o que queríamos no momento.
Creio que saber disso tudo nos trinta e poucos é uma dádiva. Ter vivido isso também. Não queremos a perfeição, nem precisamos buscá-la, afinal sabemos que ela não existe. Queremos muitas qualidades, e defeitos que sejam suportáveis.
Isso existe, e todos acreditamos, mesmo que no fundo.
Como diz a própria Adelaide, é preciso encontrar uma pessoa que forme um time, e que os dois cresçam juntos, como equipe. E o melhor é que ninguém precisa ser perfeito.
* Summer
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